Polinizadoras de orquídeas são tão promíscuas quanto suas plantas preferidas
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Há muito biólogos acreditam que abelhas e orquídeas são igualmente interdependentes. Os insetos polinizam orquídeas em troca do aromas das flores que os machos usam para atrair fêmeas. Acreditava-se que os dois organismos evoluíram juntamente, mas um estudo conduzido por Santiago Ramírez, biólogo evolucionista da University of California em Berkeley, publicado na Science no final de 2011, revelou que as abelhas surgiram antes, propondo que as duas são mais independentes do que se pensava anteriormente. O texto de Ramírez mostra que, embora as orquídeas pareçam bem adaptadas às abelhas – tendo desenvolvido odores que as abelhas apreciam e mecanismos para depositar pólen no corpo dos insetos –, as abelhas são muito menos especializadas. Elas coletam aromas de mais de 700 espécies de plantas e polinizam várias delas. “As abelhas e plantas interagem, mas sabemos pouco sobre como essas redes de interação evoluem”, segundo Ramírez. Maior conhecimento sobre as abelhas poderia ajudar cientistas a entender seu papel na polinização de orquídeas tropicais, muitas delas em perigo de extinção. As abelhas correm perigo, ameaçadas pelo desmatamento e degradação da terra nativa nas Américas do Sul e Central, e são pressionadas também por processos que dizimam o hábitat e fontes de alimento. André Nemésio, pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, que estuda essas criaturas esquivas, preocupa-se que esse aprendizado sobre as abelhas não será rápido o suficiente para salvá-las. “Abelhas de orquídeas são solitárias e tímidas; quase não são vistas na floresta”, observa ele. Além disso, como ninguém sabe exatamente a importância das abelhas para as plantas polinizadas por elas ou para seus predadores, as consequências de perdê-las são outro mistério. Retirado de http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/abelhas_ocupadas.html em 27/07/2012. |
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
Abelhas Ocupadas
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Vida na Terra pode ter vindo do espaço!

A espaçonave Stardust, que percorreu 4,5 bilhões de quilômetros (11,7 mil vezes a distância entre a Terra e a Lua), pode ter trazido a explicação para a origem da vida na Terra. A nave interceptou o cometa Wild 2, e nele encontrou uma pequena quantidade de glicina - um aminoácido essencial para o surgimento dos seres vivos no planeta. "A nossa descoberta sustenta a teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço, e foram trazidos à Terra por cometas e meteoritos", afirma a astrobióloga Jamie Elsila, da Nasa.
Ou seja: todos os seres vivos, humanos inclusive, seriam em parte alienígenas. Essa tese, que se chama panspermia, nunca foi um consenso entre os cientistas - e era encarada com ceticismo dentro da própria NASA, que está estudando as partículas há dois anos, mas só agora divulgou os reusltados. E outro estudo publicado nesse mês está incendiando de vez a discussão sobre a origem da vida. De acordo com simulações feitas pela Universidade do Colorado, uma chuva de asteróides que bombardeou a Terra há 3,9 bilhões de anos pode ter estimulado a vida no planeta - pois o impacto dos asteróides teria criado zonas extremamente quentes, ideais para a proliferação de determinados tipos de bactérias.
Atualmente entre os cientistas, a teoria do Evolucionismo é a que predomina, consolidada pela teoria da evolução escrita por Darwin no séc XIX. Mas a teoria da panspermia cósmica, nunca esteve tão sustentada com as novas evidências divulgadas esse ano, primeiramente com a notícia de que balões metereológicos troxeram três espécies desconhecidas de bactérias, que supostamente estaria vivendo a mais de 10 mil metros de altitude, condições extremas para qualquer ser vivo conhecido e justamente por isso foram classificadas como possíveis bactérias alienígenas. E agora a descoberta de que a glicina pode ser encontrada no espaço.
Isso não quer dizer que a glicina que originou os seres vivos na Terra, necessariamente teria vindo do espaço, já que as experiências de origem da vida realizadas por Stanley Miller, já haviam comprovado ser possível o surgimento espontâneo de aminoácidos a partir da atmosfera primitiva terrestre.
Acho que o tamanho do universo não nos permite acreditar que apenas no planeta Terra existe vida, mas crêr que homenzinhos verdes em naves espaciais ultramodernas estão nos espionando já passa a ser uma fantasia de Hollywood. A vida existe com certeza além da Terra, a questão é que não se deve ficar procurando formas semelhantes as homem.
Isso ainda dará muita discussão.
Qual é a opinião de vocês? Comentem!
Ou seja: todos os seres vivos, humanos inclusive, seriam em parte alienígenas. Essa tese, que se chama panspermia, nunca foi um consenso entre os cientistas - e era encarada com ceticismo dentro da própria NASA, que está estudando as partículas há dois anos, mas só agora divulgou os reusltados. E outro estudo publicado nesse mês está incendiando de vez a discussão sobre a origem da vida. De acordo com simulações feitas pela Universidade do Colorado, uma chuva de asteróides que bombardeou a Terra há 3,9 bilhões de anos pode ter estimulado a vida no planeta - pois o impacto dos asteróides teria criado zonas extremamente quentes, ideais para a proliferação de determinados tipos de bactérias.
texto extraído da revista superinteressante ed. 270 - outubro/2009
Atualmente entre os cientistas, a teoria do Evolucionismo é a que predomina, consolidada pela teoria da evolução escrita por Darwin no séc XIX. Mas a teoria da panspermia cósmica, nunca esteve tão sustentada com as novas evidências divulgadas esse ano, primeiramente com a notícia de que balões metereológicos troxeram três espécies desconhecidas de bactérias, que supostamente estaria vivendo a mais de 10 mil metros de altitude, condições extremas para qualquer ser vivo conhecido e justamente por isso foram classificadas como possíveis bactérias alienígenas. E agora a descoberta de que a glicina pode ser encontrada no espaço.
Isso não quer dizer que a glicina que originou os seres vivos na Terra, necessariamente teria vindo do espaço, já que as experiências de origem da vida realizadas por Stanley Miller, já haviam comprovado ser possível o surgimento espontâneo de aminoácidos a partir da atmosfera primitiva terrestre.
Acho que o tamanho do universo não nos permite acreditar que apenas no planeta Terra existe vida, mas crêr que homenzinhos verdes em naves espaciais ultramodernas estão nos espionando já passa a ser uma fantasia de Hollywood. A vida existe com certeza além da Terra, a questão é que não se deve ficar procurando formas semelhantes as homem.
Isso ainda dará muita discussão.
Qual é a opinião de vocês? Comentem!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Por que somos o que somos?


Hoje, dia 12 de Fevereiro de 2009, comemora-se 200 anos do nascimento de Charles Darwin.
Com certeza vocês já devem ter ouvido alguma coisa a respeito deste assunto nos meios de comunicação, Internet, jornais, revistas e programas de TV; mas já se perguntaram qual o motivo de tanta comemoração pelo nascimento deste cara?
O século XIX (1801 - 1900) foi a época de três grandes pensadores que revolucionaram o pensamento humano: Sigmund Freud, o pai da psicanálise; Karl Marx, o teórico do comunismo; e Charles Darwin, o autor da teoria da evolução das espécies.
Apenas as ideias de Darwin atravessaram dois séculos de mudanças sem perderem o fôlego, com algumas discordâncias claro.
A teoria de Darwin - formulada durante uma viagem de 5 anos a bordo do navio Beagle - confrontava os ideais da Igreja Católica da época que dizia que a origem de todas as formas de vida do planeta se deu a partir da criação de um Ser superior, era a chamada teoria do Criacionismo. Por isso, com medo de represálias, Darwin demorou cerca de 21 anos para publicar sua obra - The origin of species - em 1859.
A teoria de Darwin diz que todos os serem vivos descendem e um ancestral comum e que se uma espécie for isolada em diferentes ambientes como uma ilha, a população isolada irá se adaptar àquele local, dando origem a uma nova espécie. Esta adaptação se dá por meio da Seleção Natural, que é a seleção dos indivíduos mais fortes, com o melhor material genético, com as características necessárias a viver e se reproduzir naquele ambiente. Claro que na época de Darwin ele nem sonhava o que era o tal de "material genético", por isso ele é considerado um gênio, pois concluiu tal teoria sem qualquer recurso tecnológico. Sua descoberta só é com parada com a de Nicolau Copérnico, que descobriu que a Terra girava em torno do Sol e portanto não era o centro do universo como a Igreja pregava. Ao descobrir que obedecemos às mesmas regras evolutivas dos chimpanzés, das orquídeas, até dos fungos e bactérias, tirou-nos do centro da criação.
Após 12 anos, Darwin tomou coragem e publicou um complemento à sua obra da Teoria da Evolução, com o título de "A descendência do homem", que afirmava que os seres humanos originaram-se dos macacos, sendo isto, a gota d'água para a Igreja, gerando inúmero debates entre a classe dos cientistas e dos sacerdotes.
Darwin morreu em 1882, aos 73 anos, amaldiçoado pela Igreja e aclamado pela ciência. Ainda hoje, a Teoria da Evolução é a mais aceita entre os cientistas para a explicação de como as espécies dos seres vivos são tão diferentes e adaptadas. Apesar disso, sabe-se hoje que Darwin cometeu um erro na formulação de sua teoria, a da existência da Árvore da Vida, na qual cada ramo representava uma espécie e na base desta árvore o ancestral comum de todos os seres vivos, foi derrubada em 2008, quando cientistas descobriram trechos de DNA de cobra no DNA de um boi, como revelou a reportagem especial da revista Época deste mês.
Bois são mamíferos e cobras répteis. Mamíferos e répteis, descendentes dos anfíbios separaram-se a 250 milhões de anos. Como então foi possível encontrar esses traços de DNAs em espécies tão distintas?
A única forma de isso ser possível seria por meio de um agente capaz de saltar de uma espécie para outra, invadindo o DNA do novo hospedeiro. O principal suspeito disso tudo é o Vírus, que transfere genes entre espécies de ramos distintos, interligando-os.
Portanto a Árvore da vida agora tem a forma de uma Teia, o que não desmerece a fantástica obra de Charles Darwin.
Dedico essa postagem a minha namorada Mayara Paiva, que me ajudou a escrever este texto e que em apoia sempre. Te Amo. Grande Beijo.
Com certeza vocês já devem ter ouvido alguma coisa a respeito deste assunto nos meios de comunicação, Internet, jornais, revistas e programas de TV; mas já se perguntaram qual o motivo de tanta comemoração pelo nascimento deste cara?
O século XIX (1801 - 1900) foi a época de três grandes pensadores que revolucionaram o pensamento humano: Sigmund Freud, o pai da psicanálise; Karl Marx, o teórico do comunismo; e Charles Darwin, o autor da teoria da evolução das espécies.
Apenas as ideias de Darwin atravessaram dois séculos de mudanças sem perderem o fôlego, com algumas discordâncias claro.
A teoria de Darwin - formulada durante uma viagem de 5 anos a bordo do navio Beagle - confrontava os ideais da Igreja Católica da época que dizia que a origem de todas as formas de vida do planeta se deu a partir da criação de um Ser superior, era a chamada teoria do Criacionismo. Por isso, com medo de represálias, Darwin demorou cerca de 21 anos para publicar sua obra - The origin of species - em 1859.
A teoria de Darwin diz que todos os serem vivos descendem e um ancestral comum e que se uma espécie for isolada em diferentes ambientes como uma ilha, a população isolada irá se adaptar àquele local, dando origem a uma nova espécie. Esta adaptação se dá por meio da Seleção Natural, que é a seleção dos indivíduos mais fortes, com o melhor material genético, com as características necessárias a viver e se reproduzir naquele ambiente. Claro que na época de Darwin ele nem sonhava o que era o tal de "material genético", por isso ele é considerado um gênio, pois concluiu tal teoria sem qualquer recurso tecnológico. Sua descoberta só é com parada com a de Nicolau Copérnico, que descobriu que a Terra girava em torno do Sol e portanto não era o centro do universo como a Igreja pregava. Ao descobrir que obedecemos às mesmas regras evolutivas dos chimpanzés, das orquídeas, até dos fungos e bactérias, tirou-nos do centro da criação.
Após 12 anos, Darwin tomou coragem e publicou um complemento à sua obra da Teoria da Evolução, com o título de "A descendência do homem", que afirmava que os seres humanos originaram-se dos macacos, sendo isto, a gota d'água para a Igreja, gerando inúmero debates entre a classe dos cientistas e dos sacerdotes.
Darwin morreu em 1882, aos 73 anos, amaldiçoado pela Igreja e aclamado pela ciência. Ainda hoje, a Teoria da Evolução é a mais aceita entre os cientistas para a explicação de como as espécies dos seres vivos são tão diferentes e adaptadas. Apesar disso, sabe-se hoje que Darwin cometeu um erro na formulação de sua teoria, a da existência da Árvore da Vida, na qual cada ramo representava uma espécie e na base desta árvore o ancestral comum de todos os seres vivos, foi derrubada em 2008, quando cientistas descobriram trechos de DNA de cobra no DNA de um boi, como revelou a reportagem especial da revista Época deste mês.
Bois são mamíferos e cobras répteis. Mamíferos e répteis, descendentes dos anfíbios separaram-se a 250 milhões de anos. Como então foi possível encontrar esses traços de DNAs em espécies tão distintas?
A única forma de isso ser possível seria por meio de um agente capaz de saltar de uma espécie para outra, invadindo o DNA do novo hospedeiro. O principal suspeito disso tudo é o Vírus, que transfere genes entre espécies de ramos distintos, interligando-os.
Portanto a Árvore da vida agora tem a forma de uma Teia, o que não desmerece a fantástica obra de Charles Darwin.
Dedico essa postagem a minha namorada Mayara Paiva, que me ajudou a escrever este texto e que em apoia sempre. Te Amo. Grande Beijo.
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