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domingo, 12 de agosto de 2012

"Pesquisadores descobrem como aranha respira embaixo d'água"



A teia que aranhas mergulhadoras constroem e enchem de ar para formar uma bolha funciona como uma guelra de peixe, permitindo que os aracnídeos permaneçam embaixo da água por longos períodos de tempo, um estudo revelou.

A espécie, conhecida como Argyroneta aquatica, habita pequenos lagos e riachos de pouca correnteza na Europa e Ásia. 

Elas passam praticamente toda a vida sob a água, se acasalando, colocando ovos e capturando suas presas em suas bolhas. 

Em estudo publicado na revista científica Journal of Experimental Biology, cientistas mediram a quantidade de oxigênio dentro e também na área externa em torno da bolha.

Eles concluíram que a bolha funciona como uma guelra, extraindo oxigênio dissolvido na água e dispersando dióxido de carbono acumulado no interior.

O mecanismo permite que elas subam à superfície apenas uma vez por dia ou menos, em vez de a cada 20 ou 40 minutos, como se pensava anteriormente.


Saiba mais

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Biólogos acham anfíbio raro em Rondônia



Seis exemplares da espécie Atretochoana eiselti, anfíbio de corpo alongado, cilíndrico e de pele lisa que pertence à família das chamadas cobras-cegas, foram encontrados perto de obras de uma hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho, capital de Rondônia. O animal seria o maior anfíbio sem pulmões já encontrado - ele respira pela pele.

Esse anfíbio é considerado raro, já que apenas dois exemplares da espécie haviam sido descobertos até então e não havia informações claras sobre a região que habitavam. Três foram devolvidos ao rio, um morreu e os outros dois foram coletados para estudo.

Os anfíbios foram resgatados durante a secagem do leito do rio. O método foi fundamental para que os animais fosse encontrados, segundo o biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, empresa responsável pelas obras.

“Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de Atretochoana eiselti”, descreveu o biólogo Juliano Tupan, analista Socioambiental da Santo Antônio Energia.


retirado de http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-08-01/biologos-acham-anfibio-raro-em-rondonia.html em 01/08/12

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Abelhas Ocupadas


Polinizadoras de orquídeas são tão promíscuas quanto suas plantas preferidas

Há muito biólogos acreditam que abelhas e orquídeas são igualmente interdependentes. Os insetos polinizam orquídeas em troca do aromas das flores que os machos usam para atrair fêmeas. Acreditava-se que os dois organismos evoluíram juntamente, mas um estudo conduzido por Santiago Ramírez, biólogo evolucionista da University of California em Berkeley, publicado na Science no final de 2011, revelou que as abelhas surgiram antes, propondo que as duas são mais independentes do que se pensava anteriormente.

O texto de Ramírez mostra que, embora as orquídeas pareçam bem adaptadas às abelhas – tendo desenvolvido odores que as abelhas apreciam e mecanismos para depositar pólen no corpo dos insetos –, as abelhas são muito menos especializadas. Elas coletam aromas de mais de 700 espécies de plantas e polinizam várias delas. “As abelhas e plantas interagem, mas sabemos pouco sobre como essas redes de interação evoluem”, segundo Ramírez.

Maior conhecimento sobre as abelhas poderia ajudar cientistas a entender seu papel na polinização de orquídeas tropicais, muitas delas em perigo de extinção. As abelhas correm perigo, ameaçadas pelo desmatamento e degradação da terra nativa nas Américas do Sul e Central, e são pressionadas também por processos que dizimam o hábitat e fontes de alimento. André Nemésio, pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, que estuda essas criaturas esquivas, preocupa-se que esse aprendizado sobre as abelhas não será rápido o suficiente para salvá-las. “Abelhas de orquídeas são solitárias e tímidas; quase não são vistas na floresta”, observa ele. Além disso, como ninguém sabe exatamente a importância das abelhas para as plantas polinizadas por elas ou para seus predadores, as consequências de perdê-las são outro mistério.

Retirado de http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/abelhas_ocupadas.html em 27/07/2012.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lago na Argentina 'reproduz condições primitivas da Terra'


Em um lago remoto, a 4,5 mil metros acima do nível do mar e em um hábitat com pouco oxigênio, vivem as "superbactéras". Esses milhões de organismos resistentes a extremos, descobertos por uma equipe de investigadores da Argentina, poderiam ajudar a revelar como começou a vida na Terra e como seria possível sobreviver em outros planetas.

A descoberta se deu no lago Diamante, na província de Catamarca, no noroeste da Argentina - um espelho de água no meio de uma cratera vulcânica que, segundo os especialistas, é o mais próximo do ambiente primitivo da Terra que existia há 3,4 bilhões de anos atrás.

"Estas lagoas e as bactérias que sobrevivem nelas guardam o segredo de mecanismos de resistência a condições extremas que podem ter muitas aplicações biotecnológicas", disse à BBC Mundo a microbióloga María Eugenia Farías, do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet, na sigla em espanhol).

Se as bactérias são capazes de sobreviver neste ambiente inóspito, sugerem os pesquisadores, talvez pudessem também sobreviver em um hábitat como o do planeta Marte.

A pesquisa se insere na chamada ciência da astrobiologia, que investiga possíveis formas de vida extraterrestre.

Na composição das águas dessas lagoas, muitas variáveis são extremas. No lago Diamante, por exemplo, a salinidade é cinco vezes maior do que no oceano e o arsênio, 20 mil vezes mais concentrado que na água considerada potável.

A alcalinidade é altíssima, a pressão do oxigênio é muito baixa e a radiação ultravioleta, elevada. As variações da temperatura também são extremas, com oscilações de até 40ºC entre o dia e a noite.

"Essas condições são muito semelhantes às da Terra primitiva, quando não havia camada de ozônio, e às de Marte, onde tampouco (a camada) existe. Nós sabemos que em Marte há água, ou houve água em outros momentos, e na Terra primitiva também havia água, porque foi daí que a vida evoluiu", disse Faría.

"É como um fóssil vivo: estamos encontrando o ecossistema mais antigo da Terra, vivo e se desenvolvendo nas condições mais semelhantes possível à da Terra primitiva."

Agora queremos estudar o DNA completo de todas estas comunidades de bactérias e estudar os genes que lhes ajudam a viver nestas condições. Isto pode nos dizer muito sobre nosso passado", disse Farías.

retirado de http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/08

terça-feira, 25 de maio de 2010

A receita da Vida!


Na última quinta-feira (20/05) foi divulgada uma pesquisa sensacional, capitaniada por Craig Venter, um dos pioneiros em análises genômicas do Planeta.

Estamos presenciando a história ser escrita. Daqui a 50 anos, o fato da produção do primeiro genoma sintético, produzido em laboratório será lembrado como um divisor de águas na ciência moderna.

Não se criou vida artificial, longe disso. O que os pesquisadores fizeram foi montar uma molécula de DNA bacteriano inteiro, seguindo uma receita já existente. Eles copiaram os principais genes da Mycoplasma mycoides, retirando alguns gene e inserindo marcas exclusivas para diferenciar o genoma sintético do biológico.

Ao inserir esse genoma sintético em uma outra bactéria (Mycoplasma capricolum), essa passou a se comportar e apresentar as características da primeira. Eles transformaram uma espécie em outra.

Não se trata de clones, nem de transgênicos, isso é uma transformação de espécie baseada em um DNA construído pelo homem, no fundo de uma laboratório de alguns milhões de dólares.

O que isso representa para a humanidade? Bom, de imediato nada vai mudar nas nossas vidas, porém, é o início de uma linha de pesquisas que promete resultados fantásticos.

Daqui a uns 20 anos quem sabe, Venter e seu exército de nerds desenvolvam bactérias que produzam combustível a partir do excesso de gás carbônico da atmosfera, solucionando dois problemas: o aquecimento global e a escassez de combustíveis fósseis. Ou então uma alga que consiga devorar o petróleo lançado ao mar acidentalmente, resolvendo um grande problema da indústria petrolífera, que aliás é a grande patrocinadora da equipe de Venter.

Lógico que essa tecnologia não deve cair em mãos erradas, pois ninguém quer a produção de bactérias terroristas por ai, porém, não é uma técnica tão simples assim para se espalhar, e além disso, o J. Craig Venter Institute já está patenteando o processo.

Enfim, não se preocupem com a produção de pessoas em laboratório, pois isso demorará muito, ou talvez nunca aconteça. A expectativa é muito mais positiva do que negativa.

Esse fato é a prova que a inteligência humana é incalculável, e que de tempo em tempo nos revela descobertas inimagináveis, gerando aquelas famosas perguntas: "Até onde podemos chegar"? O céu é o limite"? Bom, o genoma já não é mais o limite...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Manipulação genética pode reviver os dinossauros?


Os dinossauros estão extintos! Mas seria possível que alguns deles voltasse ao planeta? Sim! E isso será muito importante para a humanidade.

Vamos explicar: Como no filme Jurassic Park, para se criar um dinossauro, teriamos que utilizar um DNA preservado de algum animal extinto. O problema é que, diferente do filme, nunca se encontrou tal material. A alternativa para isso seriam os pássaros, descendentes diretos dos dinos.

Apesar dos pássaros não se parecerem em nada com os lagartões, pois não possuem cauda nem dentes, há características comuns entre eles, como o pé com 3 dedos e a fúrcula, aquele osso em forma de Y conhecido como osso da sorte.

Durante o desenvolvimento embrionário, os bichinhos possuem cauda e braços, que depois regridem e se transformam sob a influência de alguns genes específicos.

O segredo para construir dinossauros está na capacidade de expressão gênica, ou seja, precisamos desligar esses genes que nossa galinha pode nascer uma galinharaptor.

Mas a intenção não é povoar uma ilha com esses animais, na verdade, eles nem chegariam a sair do ovo. O intuito da pesquisa realizada nas Universidades de Montreal e Wisconsin, é descobrir como encontrar determinados genes e aprender o jeito de ligá-los e desligá-los. Quando dominar a técnica de transformar pássaros em dinossauros, poderemos utilizá-la para o bem da humanidade, compreendendo melhor doenças genéticas e talvez até controlá-las.

Essa aventura de criar um frangossauro (chickenossaurus) não é pura diversão ou sensacionalismo, mas sim uma forma de desenvolver métodos práticos de engenharia genética que nos livrem de doenças graves.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Caça aos tubarões! Recompensa: 400 Euros.


Pescadores da província de Phu Yen, no Vietnã, conseguiram capturar um tubarão de uma tonelada e cinco metros de comprimento que já havia atacado banhistas na região.

As autoridades locais ofereceram uma recompensa de 400 euros para a captura do tubarão, responsável por uma série de ataques contra pessoas na praia Phu Yen.


Cientistas do Instituto de Oceanografia Nha Trang agora investigarão o tubarão capturado para determinar sua espécie e se ele é o responsável pelos ataques.
www.ultimosegundo.ig.com.br/mundo


Durante muito anos, os tubarões foram taxados como assassinos dos mares, e era muito comum se ouvir falar em recompensa pela "cabeça" de um grande tubarão. Nós sabemos que esses peixes cartilaginosos (Condrichthyes) são grandes predadores, e estão no topo da cadeia alimentar do oceano, mas que raramente inclui o ser humano em sua dieta.

O habitat do tubarão inclui o alto mar, e algumas vezes em recifes de corais, onde a maioria dos peixes se localiza, e não nas proximidades da praia. Quando isso acontece, muitas vezes, o tubarão vai em busca de alimento, devido o seu ambiente natural ter sofrido interferencia do homem, causando diminuição da disponibilidade de alimentos. Isso ocorreu recentemente em pernambuco, com a construção do Porto do Suape, o que ocasionou em ataque de tubarões do tipo cabeça chata.

Portanto, os ataque no Vietnã, podem ser reflexo da própria influência do homem no ambiente, que só vem se acentuando.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal

O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. O risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.

O inchado habitante das profundezas, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente. Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.

Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).

"As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.

Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.


Se quiser saber mais sobre animais das profundezas, acesse essa reportagem anterior: Nas Profundezas do oceano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Uma mutação asiática protege contra a malária


Uma mutação comum no sudeste da Ásia, que causa anemia também oferece proteção contra a malária, segundo um novo estudo.

Os cientistas já sabem que a longa batalha dos humanos contra a malária moldou nosso genoma. Um terço dos africanos subsaarianos, por exemplo, carregam uma mutação que causa a anemia falciforme, mas que também protege contra a malária: As hemácias em forma de foice (falciforme) impedem que o parasita da malária entre. Os pesquisadores identificaram outras mutações com essa, mas quase todas protegem apenas contra o Plasmodium falciparum, parasita transmitido pelo mosquito Anopheles, que mata mais de um milhão de pessoas anualmente.


No presente estudo, o geneticista Anavaj Sakuntabhai do Instituto Pasteur de Paris e seus colegas examinaram uma mutação no gene que codifica a glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), uma enzima que ajuda a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres. Mutações na G6PD podem causar icterícia nos recém-nascidos, anemia pós-infecção de certos patógenos, e outros problemas. Algumas dessas mutações são muito comuns em determinadas áreas, incluindo partes da Ásia e África. Assim, os pesquisadores possuem fortes suspeitas que essa mutação pode ter um lado bom - talvez gere proteção contra a malária, dado que a G6PD é importante nas células vermelhas do sangue. Mas os estudos sobre o P. falciparum na África não obtiveram uma ligação convincente.


O grupo de Sakuntabhai voltou sua atenção para a Tailândia, onde o P. falciparum e seu primo menos conhecido, o P. vivax, causam a malária. A equipe focou seu estudo numa mutação do G6PD apelidada de Mahidol. Sakuntabhai e seus colegas realizaram um estudo genético de 384 pessoas - a maioria deles pertencentes a um grupo étnico chamado de Karen - no distrito de Phung Suan na Tailândia, onde a malária é prevalente. A freqüência da mutação Mahidol foi de 24%, e usando um teste chamado intervalo haplótipo - uma técnica que ajuda a rastrear a mutações recente no genoma - a equipe descobriu que a seleção natural de fato havia favorecido a mutação, a cerca de 1500 anos atrás. Os cientistas pensam que a malária se espalhou juntamente com a agricultura humana, que criou pequenos charcos de água parada, onde os mosquito utilizavam para reprodução.

Nos estudos clínicos, a equipe mostrou que a mutação Mahidol realmente faz a diferença. Ao longo de um período de 7 anos, as pessoas com a mutação tinham aproximadamente o mesmo número de episódios de malária, comparados a não portadores desta mutação; mas a mutação diminuiu o número de P. vivax em seu sangue. As mulheres que tinham uma cópia do gene tiveram 30% menos parasitas, aquelas com duas cópias tinham 61% menos. Como o G6PD está no cromossomo X, os homens podem ter no máximo uma cópia, apresentando 40% menos parasitas do que os controles. "O parasita não tem sucesso, não consegue crescer também", diz Sakuntabhai. Mas o Mahidol não tem efeito sobre os números de P. falciparum.

P. vivax
não é um assassino tão eficiente como o P. falciparum, e hoje a maioria das pessoas podem comprar drogas para tratá-lo. Mas no passado, as pessoas teriam sofrido com os repetidos e duradouros ataques de P. vivax. As reduções na densidade dos parasitas observadas no portadores de Mahidol podem ter prolongado consideravelmente a vida dessa pessoas, o que permitiu-lhes terem mais filhos.


Sakuntabhai
acrescenta que, mesmo hoje, o P. vivax pode ser um problema de saúde maior do que se tem notícia. Um estudo publicado no ano passado na revista PloS Medicine mostrou que o P. vivax mata muitas crianças na Papua Nova Guiné, podendo causar anemia mais de um mês depois da infecção. "O conselho é, não devemos subestimar P. vivax, e sim estudá-lo cada vez mais".


By Martin Enserink ScienceNOW Daily News 11 December 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 11

11. A figura abaixo, extraída e adaptada de www.educacaopublica.rj.gov.br, demonstra o relacionamento filogenético de alguns grupos de animais. Com base nessa figura, analise as proposições a seguir e assinale a(s) correta(s).



(001) A estrela-do-mar tem um ancestral comum com os Chordata, representado na figura pela letra C.
(002) Todos os invertebrados estão reunidos num único agrupamento.
(004) O papagaio é mais próximo, filogeneticamente, do rato do que do macaco.
(008) A papa-mosca é mais próxima, filogeneticamente, da borboleta do que do caramujo.
(016) Todos os organismos possuem um ancestral comum, representado na figura pela letra A.
(032) O ancestral comum dos Protostomata é representado na figura pela letra G.

RESPOSTAS: 001+008+016 = 025

Os equinodermas possuem um mesmo ancestral deuterostomado que os cordados. Os equinodermas são invertebrados e não estão no mesmo grupo que o restante. O rato e o macaco são monofiléticos e a posição do rato e do papagaio como mostrado na figura não é sinal de proximidade. A mariposa e a papa-moscas são monofiléticas, e portanto são mais próximas do que a papa-moscas com o caramujo, que são parafiléticos. O ancestral comum dos protostomados é o B e não o G.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 13

13. O Cerrado, que é o segundo maior Bioma brasileiro, ocupa aproximadamente 2 milhões de hectares e apresenta grande biodiversidade, devido principalmente à influência de outros biomas com os quais mantém contato (Floresta Amazônica, Floresta Atlântica, Caatinga, Matas Secas e Pantanal). Entretanto, o Cerrado vem sofrendo com grandes desmatamentos desde a década de 70, uma vez que não é protegido por lei, e sua área plana fez com que fosse considerado o local ideal para o desenvolvimento de grandes culturas e pastagens. Assim, o Cerrado sempre foi visto como uma fronteira agropastoril, onde, através da correção do solo ácido, tudo se produz.

Com relação ao aspecto geral da vegetação do Cerrado, é correto afirmar:

(001) Apresenta árvores altas, de tronco retilínio e com casca lisa.
(002) Apresenta árvores baixas, com tronco retorcido e casca grossa como proteção ao fogo.
(004) As folhas são grandes e membranáceas, para realizar maior quantidade de fotossíntese.
(008) As raízes são superficiais para facilitar a sua fixação.
(016) As folhas são pequenas e coriáceas, para evitar a transpiração excessiva.
(032) As raízes são profundas para facilitar a absorção de água.

RESPOSTAS: 002+016+032 = 50

Caracterização típica de plantas de Cerrado: árvores de médio porte, com tronco retorcido, casca grossa, folhas coriáceas e pilosas, raízes profundas. As plantas possuem adaptações a queimadas e secas. Apesar de podermos encontrar árvores altas, de tronco retilíniio e casca lisa, como a Albizia niopoides (Profº Danilo Neves) , a questão pede as características peculiares da formação cerrado.

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 15

15. O Brasil já adotou várias medidas alternativas com relação à demanda energética para tentar diminuir sua dependência do petróleo (fonte energética não renovável). Entre elas, pode ser citado o uso da biomassa vegetal, seja como biocombustível, com a utilização principalmente da cana-de-açúcar para a produção do álcool, seja como fonte de calor. Para o funcionamento de indústrias siderúrgicas, são necessárias fontes que forneçam uma grande quantidade de energia, e esta é encontrada no carvão vegetal. Com relação à produção do carvão vegetal no Brasil, é correto afirmar:

(001) O carvão vegetal é produzido pela queima da madeira.
(002) A produção do carvão vegetal, muitas vezes é realizada em pequenas carvoarias, e o Brasil atualmente é o maior produtor de carvão vegetal.
(004) A demanda por matéria-prima para a produção do carvão vegetal foi solucionada completamente com a utilização de áreas de reflorestamento.
(008) O eucalipto é uma espécie muito utilizada para a produção de carvão vegetal, a monocultura dessa espécie está aumentando em todo o País.
(016) A vantagem do eucalipto, para a produção de carvão vegetal, é seu lento desenvolvimento e grande biomassa, além de não agredir o ambiente, pois geralmente as monoculturas são implantadas em áreas já degradadas.
(032) O eucalipto vem sendo utilizado como carvão vegetal há várias décadas, principalmente para a fabricação de ferro-gusa e hoje sua área de cultivo continua em crescimento.

RESPOSTAS: 001+002+008+032 = 043

O carvão vegetal provêm da queima da madeira, que geralmente é de origem nativa.
No interior do Brasil existem milhares de carvoarias clandestinas, localizadas nas próprias fazendas que extraem madeira ilegalmente.
O uso do eucalipto para produção de carvão vem crescendo nos ultimos anos, principalmente o interesse pelo plantio dessa cultura, pois seu desenvolvimento é rápido comparado a outras espécies.
A fabricação do ferro-gusa possui uma demanda muito elevada de carvão vegetal, e muitas siderúrgicas possuiam seus próprios eucaliptais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Plantas Carnívoras: Terríveis contra os insetos!

Elas possuem origem dos trópicos (Sudeste da Ásia, América e Austrália), são plantas geralmente pequenas e delicadas, que por habitarem solos pobres em nutrientes como o nitrogênio, desenvolveram uma fantástica armadilha para capturar insetos.
As folhas foram modificadas para a captura e dotadas de enzimas digestivas, que podem se fechar (ativa), ou simplesmente aprisionar o inseto (passiva). Assim a planta consegue os nutrientes que não se encontram no solo, principalmente para formar a molécula de clorofila, fundamental na fotossíntese.

Os principais gêneros são: Dionaea, Drosera, Nepe
nthes e Sarracenia.


Dionaea sp.

O principio do funcionamento das armadilhas, consiste na planta atrair os insetos, da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com cores vivas e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem (presentes nas armadilhas de, Drosera) ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores. Após o inseto pousar e tocar em alguns pelos sensoriais, ocorre uma reação fisiológica, que faz fechar rapidamente a armadinha e aprisionar o inseto. As enzimas digestivas começam a atuar e dentro de algumas horas a presa está completamente digerida.

Drosera sp.

Não se deve dar carne ou insetos mortos com inseticidas, isso é o mesmo que envenená-las! Se você quiser alimentar plantas carnívoras, tem que ser com insetos vivos. Utilize uma pinça para colocar o inseto vivo na planta ou deixe ao lado da planta uma fruta (laranja por exemplo) assim o cheiro da fruta vai atrair mosquinhas das frutas e aumentar as chances da planta se alimentar.

Nepenthes sp.

Não é aconselhável estimular o fechamento da Dionaea (colocar o dedo, palito, etc) ou brincar com as plantas carnívoras! Toda vez que a armadilha se fechar sem inseto, ficará mais lenta, e da próxima vez que ela tiver a oportunidade real de capturar um inseto ela se fechará mais devagar aumentando as chances de fuga! A Constância em forçar a Dionaea a fechar as suas armadilhas sem insetos vivos acarretará na sua morte.

Portanto não brinque com suas plantas carnívoras. Vale informar que elas não são venenosas ou representam perigo para pessoas ou animais domésticos.

Essa matéria foi sugerida pelo aluno Vitor (2º ano do colégio Bionatus)




Fonte: http://www.carnivoras.net/loja/index.php
http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html
http://www.plantascarnivoras.com.br/


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Uma breve caracterização dos Quelônios.



A palavra quelônio tem origem do grego chelys que significa couraça, obviamente devido ao casco característico desses animais. Pertencem à Classe Reptilia, Ordem Testudines. Possuem a pele seca e cornificada; são ectotérmicos, isto é, utilizam o calor do sol para se aquecer; apresetam respiração pulmonar, circulação fechada e sistema nervoso desenvolvido. São ovíparo, ou seja, botam ovos; não possuem dentes apesar de possuírem bico córneo, que auxilia na captura do alimento.
Podemos encontrar os quelônios em diversos hábitat como: terrestre, água doce ou marinho. Existem mais de 350 espécies descritas.

O casco faz parte do corpo do animal, sendo portanto impossível ele abandona-lo simplesmente como se troca de roupa, ou como crescemos assistindo em desenhos animados, onde a tartaruguinha foge "pelada" deixando sua "casa" para trás.
A subordem Chryptodira é capaz de retrair a cabeça para dentro do casco, curvando o pescoço em forma de S, pois a cintura pélvica não é fundida ao plastrão (parte ventral do casco). Ex. Jabutis.
Membros da subordem Pleurodira retraem a cabeça curvando o pescoço horizontalmente, pois a cintura pélvica é fundida ao plastrão. Neste caso a cabeça não se esconde dentro do casco. Ex. Tartaruga-da-Amazônia.

Como diferenciar quelônios?

A Tartaruga-marinha possui patas anteriores semelhantes a remos; o casco é curto próximo à cabeça, por isso não conseguem esconde-la; casco abaixo e achatado; vivem apenas em oceanos.



A Tartaruga-de-água-doce possui as palmas das patas anteriores espalmadas com membranas interdigitais que auxiliam na natação. A retração da cabeça é dobrando o pescoço na forma de S; elas são semi-aquáticas.



O Cágado é semelhante à tartaruga-de-água-doce, porém a retração da cabeça é do tipo Pleurodira, curvando-o horizontalmente. Também são semi-aquáticas.



O Jabuti possui patas semelhantes à patas de elefante; a retração da cabeça é Chryptodira; o casco é alto, semelhante a um capacete, e são terrestres, portanto não coloque seu jabuti para morar na piscina, porque ele pode ter dificuldades para nadar.



São animais de vida longa, podendo viver por mais de 150 anos em algumas espécies. A postura do ovos pode variar de poucos até 400 como ocorre na Tartaruga-marinha.


Apesar de em algumas regiões os quelônios serem apreciados na culinária, sendo até legalizada pelo IBAMA, algumas criações destinadas ao abate, a exploração indiscriminada de carne, ovos, carapaça e gordura, ainda ameaça a maioria das espécies de extinção, principalmente as tartarugas-marinhas, que sofre com a ação dos ladrões de ovos, que impedem a perpetuação ideal.

Graças a organizações não governamentais (ONGs) e projetos como o TAMAR, esses animais estão cada vez mais conhecidos e respeitados pela população, que passou a condenar os crimes cometidos contra esses animais.

Salvem as tartaruguinhas!!

Abraços a todos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Vida na Terra pode ter vindo do espaço!


A espaçonave Stardust, que percorreu 4,5 bilhões de quilômetros (11,7 mil vezes a distância entre a Terra e a Lua), pode ter trazido a explicação para a origem da vida na Terra. A nave interceptou o cometa Wild 2, e nele encontrou uma pequena quantidade de glicina - um aminoácido essencial para o surgimento dos seres vivos no planeta. "A nossa descoberta sustenta a teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço, e foram trazidos à Terra por cometas e meteoritos", afirma a astrobióloga Jamie Elsila, da Nasa.
Ou seja: todos os seres vivos, humanos inclusive, seriam em parte alienígenas. Essa tese, que se chama panspermia, nunca foi um consenso entre os cientistas - e era encarada com ceticismo dentro da própria NASA, que está estudando as partículas há dois anos, mas só agora divulgou os reusltados. E outro estudo publicado nesse mês está incendiando de vez a discussão sobre a origem da vida. De acordo com simulações feitas pela Universidade do Colorado, uma chuva de asteróides que bombardeou a Terra há 3,9 bilhões de anos pode ter estimulado a vida no planeta - pois o impacto dos asteróides teria criado zonas extremamente quentes, ideais para a proliferação de determinados tipos de bactérias.

texto extraído da revista superinteressante ed. 270 - outubro/2009

Atualmente entre os cientistas, a teoria do Evolucionismo é a que predomina, consolidada pela teoria da evolução escrita por Darwin no séc XIX. Mas a teoria da panspermia cósmica, nunca esteve tão sustentada com as novas evidências divulgadas esse ano, primeiramente com a notícia de que balões metereológicos troxeram três espécies desconhecidas de bactérias, que supostamente estaria vivendo a mais de 10 mil metros de altitude, condições extremas para qualquer ser vivo conhecido e justamente por isso foram classificadas como possíveis bactérias alienígenas. E agora a descoberta de que a glicina pode ser encontrada no espaço.
Isso não quer dizer que a glicina que originou os seres vivos na Terra, necessariamente teria vindo do espaço, já que as experiências de origem da vida realizadas por Stanley Miller, já haviam comprovado ser possível o surgimento espontâneo de aminoácidos a partir da atmosfera primitiva terrestre.
Acho que o tamanho do universo não nos permite acreditar que apenas no planeta Terra existe vida, mas crêr que homenzinhos verdes em naves espaciais ultramodernas estão nos espionando já passa a ser uma fantasia de Hollywood. A vida existe com certeza além da Terra, a questão é que não se deve ficar procurando formas semelhantes as homem.
Isso ainda dará muita discussão.

Qual é a opinião de vocês? Comentem!

sábado, 27 de junho de 2009

Porque a temperatura do nosso corpo é de 37°C?


Mamíferos e aves são endotérmicos e homeotérmicos. Não é a mesma coisa? Não! Endotérmicos são animais que possuem fonte de calor e homeotérmicos são animais que mantém a temperatura corporal constante. Veja bem, na escala evolutiva, esse fato da endotermia foi uma das principais vantagens que aves e mamíferos obtiveram em relação aos répteis, pois um organismo endotérmico está sempre pronto para uma emergência, pois a explosão muscular e a velocidade de reação é a mesma em qualquer clima. Se a gente tivesse que esperar o sol nos aquecer, todos teríamos que ficar tomando sol pela manha antes de sair de casa, como os jacarés fazem na beira do rio.

Quem regula a temperatura do corpo é uma região do encéfalo chamada de hipotálamo, que funciona como um termostato, ajustado entre 36,6 e 37°C, abaixo disso, nossos músculos começam a tremer liberando energia e calor que nos aquece; acima disso começamos a suar, o que permite diminuir nossa temperatura. Elevada temperatura corporal acima dos 42°C pode fazer as proteínas do corpo cozinhar, desnaturando-as. Já o frio extremo pode criar cristais de gelo no corpo, matando as células.

Mas o desenvolvimento evolutido da endotermia so foi possível com o surgimento do tecido adiposo, a famosa gordurinha, ou pneuzinho, que funciona como um cobertor natural que impede que o calor do corpo seja perdido facilmente para o ambiente. Ou seja, nao adiante colocarmos um cobertor para aquecer um jacaré durante a manha, pois ele nao produz calor internamente.

Confira abaixo a lista da temperatura corporal de alguns animais:
Ornntorrinco - 31°C
Cavalo - 36°C
Homem - 37°C
Macaco - 38,1°C
Vaca - 38,5°C
Ovelha - 39°C
Avestruz - 39,4°C
Galinha - 42°C

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O Dia em que a Terra incendiou-se



Um asteróide destruiu um mundo e abriu caminho para outro

Muitos sabem que o impacto de um asteróide ou cometa foi a possível causa do fim repentino da época dos dinossauros. Não se sabe com exatidão, porém, como se deu a extinção desses animais e de muitas outras espécies, nem como os ecossistemas reconstituíram-se depois do choque. O cataclisma ultrapassou em muito os limites das agressões que os seres vivos normalmente têm de superar. O asteróide ou cometa cortou o céu cerca de quarenta vezes mais rápido que a velocidade do som. Era tão grande que, ao tocar o solo, sua borda superior estava além da altitude de um avião de cruzeiro (10 km). A explosão produzida no impacto foi o equivalente a 100 trilhões de toneladas de TNT, a maior liberação de energia jamais vista no planeta nos últimos 65 milhões de anos.

Os vestígios desta colisão jazem sob as florestas tropicais de Yucatán, as ruínas maias de Mayapán, a vila portuária de Progreso e as águas do Golfo do México. A cratera, chamada de Chicxulub depois do estabelecimento de vilas maias na área, tem aproximadamente 180km de diâmetro e é circundada por uma falha circular de 240km, aparentemente produzida quando a crosta reverberou com a onde de choque produzida pelo impacto.

Às vezes, a ciência supera a ficção científica em sua capacidade de espantar e surpreender, como no caso do impacto que destruiu um mundo e abriu caminho para outro. Entretanto, estudos realizados durante os últimos anos sugerem que o aniquilamento das espécies não foi conseqüência direta e imediata do impacto, e sim de uma variedade de efeitos severos e complexos sobre o ambiente, que espalhou a devastação no mundo inteiro. Uma das forças mais destrutivas foi o incêndio de varias áreas de floretas continentais. O fogo destruiu habitats importantes, desmantelou a base das cadeias alimentares continentais e contribuiu para o declínio da fotossíntese.

Além de devastas as florestas, os incêndios causaram severa poluição do ar. A fuligem e a poeira geradas no impacto toldaram o céu de todo o planeta, tornando-o impermeável à luz solar. Cálculos sugerem que a superfície terrestre ficou escura como uma caverna, embora ainda não se saiba a dimensão exata desta escuridão. Plantas fotossintetizantes morreram e cadeias alimentares entraram em colapso, mesmo em áreas não atingidas pelos incêndios, como o mar. Esse período tem sido comparado a um “inverno nuclear”, um período de frio que alguns analistas sugerem que adviria após uma explosão nuclear. [...] A poeira levou meses para assentar, provavelmente caindo na forma de uma chuva azulada semelhante à chuva de cinzas azul que sobrevém às erupções vulcânicas atuais [...]

O mundo após o impacto de Chicxulub, tornou-se diferente até mesmo nos cheiros e nos sons. Ao ouvir gravações de sons de pássaros, insetos e macacos, somos como que magicamente transportados à Amazônia e a outras florestas tropicais atuais. Se tivéssemos gravados os sons do Cretáceo, ouviríamos os dinossauros movendo-se entre as folhagens e seus chamados de comunicação, além do zumbir de alguns insetos. Os mamíferos estariam relativamente silenciosos, esgueirando-se entre a vegetação , como fazem as toupeiras hoje. Nos meses após o impacto, o mundo tournou-se muito quieto. O ambiente era dominado apenas pelo som do vento, das correntezas e do cair da chuva. Aos poucos, insetos e, depois, mamíferos puderam novamente ser ouvidos. Centenas de anos ou, quem sabe, centenas de milhares de anos foram necessários para que os ecossistemas constituíssem novas e sólidas arquiteturas.

A diversidade da vida foi sua salvação. Apesar do desaparecimento de inúmeras espécies e incalculável quantidade de indivíduos, algumas formas de vida sobreviveram e proliferaram. O impacto inaugurou os novos nichos ecológicos para a evolução dos mamíferos, que levou ao desenvolvimento de nossa própria espécie. Nesse sentido, a cratera de Chicxulub foi o cadinho da evolução humana.

FONTE: David A. Kring e Daniel D. Durda. 2003. Scientific American 289(6): 70-77 ( Tradução e Adaptação de Amabis & Martho 2004)
BIOCISTRON .