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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Vida na Terra pode ter vindo do espaço!


A espaçonave Stardust, que percorreu 4,5 bilhões de quilômetros (11,7 mil vezes a distância entre a Terra e a Lua), pode ter trazido a explicação para a origem da vida na Terra. A nave interceptou o cometa Wild 2, e nele encontrou uma pequena quantidade de glicina - um aminoácido essencial para o surgimento dos seres vivos no planeta. "A nossa descoberta sustenta a teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço, e foram trazidos à Terra por cometas e meteoritos", afirma a astrobióloga Jamie Elsila, da Nasa.
Ou seja: todos os seres vivos, humanos inclusive, seriam em parte alienígenas. Essa tese, que se chama panspermia, nunca foi um consenso entre os cientistas - e era encarada com ceticismo dentro da própria NASA, que está estudando as partículas há dois anos, mas só agora divulgou os reusltados. E outro estudo publicado nesse mês está incendiando de vez a discussão sobre a origem da vida. De acordo com simulações feitas pela Universidade do Colorado, uma chuva de asteróides que bombardeou a Terra há 3,9 bilhões de anos pode ter estimulado a vida no planeta - pois o impacto dos asteróides teria criado zonas extremamente quentes, ideais para a proliferação de determinados tipos de bactérias.

texto extraído da revista superinteressante ed. 270 - outubro/2009

Atualmente entre os cientistas, a teoria do Evolucionismo é a que predomina, consolidada pela teoria da evolução escrita por Darwin no séc XIX. Mas a teoria da panspermia cósmica, nunca esteve tão sustentada com as novas evidências divulgadas esse ano, primeiramente com a notícia de que balões metereológicos troxeram três espécies desconhecidas de bactérias, que supostamente estaria vivendo a mais de 10 mil metros de altitude, condições extremas para qualquer ser vivo conhecido e justamente por isso foram classificadas como possíveis bactérias alienígenas. E agora a descoberta de que a glicina pode ser encontrada no espaço.
Isso não quer dizer que a glicina que originou os seres vivos na Terra, necessariamente teria vindo do espaço, já que as experiências de origem da vida realizadas por Stanley Miller, já haviam comprovado ser possível o surgimento espontâneo de aminoácidos a partir da atmosfera primitiva terrestre.
Acho que o tamanho do universo não nos permite acreditar que apenas no planeta Terra existe vida, mas crêr que homenzinhos verdes em naves espaciais ultramodernas estão nos espionando já passa a ser uma fantasia de Hollywood. A vida existe com certeza além da Terra, a questão é que não se deve ficar procurando formas semelhantes as homem.
Isso ainda dará muita discussão.

Qual é a opinião de vocês? Comentem!

terça-feira, 30 de junho de 2009

A gripe suína é apenas um alerta!


A tão comentada gripe suínas (coitadinho dos porcos), oficialmente chamada de gripe A H1N1, está servindo para testar o preparo dos países em encarar uma pandemia. O alarde que se faz sobre essa gripe, não é o perigo que ela pode trazer aos seres humanos, mas a facilidade com que ela pode se espalhar pelo mundo, afinal, a gripe comum mata mais pessoas do que a tão falada gripe suína.

O negócio é o seguinte, só tem chances de morrer por essa gripe quem estiver com o sistema imunológico debilitado, crianças e idosos, os mesmos pacientes de risco da gripe comum, ou você já se esqueceu que todo ano tem campanha de vacinação para os velhinho?
O nome H1N1 vem dos tipos específicos de proteínas existentes nos vírus, que no caso do H significa hemaglutinina e no N é neuroaminidase. O porquinho infectado pela gripe suína comum, contraiu também gripe aviaria e a gripe humana, e esses vírus se misturaram, criando essa nova forma contagiosa para o homem, e como nosso sistema imunológico nunca tinha entrado em contato com esse novo vírus, as consequências foram tão comentadas.

Na história, verifica-se que os vírus altamente contagiosos são pouco letais e os altamente letais são pouco contagiosos, veja um exemplo: A gripe comum pode matar até 500 mil pessoas por ano no mundo, mas isso representa apenas 0,24% de todos os infectados; a gripe espanhola matou entre 1918 e 1919, 50 milhões de pessoas, mais que a primeira guerra mundial, mas a sua letalidade só chegou a 2,5%.

Os vírus altamente letais como o Ebola, são tão violentos que não dão tempo ao hospedeiro de disseminar o vírus; o vírus mata tão rápido que acaba se suicidando antes de se espalhar decentemente; nesse caso o Ebola mata 90% dos contaminados, o que representa apenas 45 mortes por ano.

A gripe suína serve de alerta para mostrar a alta capacidade de mutação desse seres ultra-microscópicos, e para provar que o mundo não está preparado para uma pandemia, que em 1918 demorava 9 meses para se estabelecer, hoje não levando mais que 3 meses, justamente pela comodidade fornecida pela globalização. O dia em que uma mutação gerar um vírus altamente letal, que seja capaz de deixar um pessoa viva por algumas semanas, já seria o suficiente para se espalhar mundialmente, causando milhões de vítimas.

A organização mundial da saúde (OMS) esperar que daqui a alguns anos, alguma pandemia possa matar até 7,5 milhões de pessoas. Que o sacrifício dos porquinhos não sejam em vão, e os governos não deixem esse fato cair no esquecimento até que apareça um novo alerta!
BIOCISTRON .