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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Abelhas Ocupadas


Polinizadoras de orquídeas são tão promíscuas quanto suas plantas preferidas

Há muito biólogos acreditam que abelhas e orquídeas são igualmente interdependentes. Os insetos polinizam orquídeas em troca do aromas das flores que os machos usam para atrair fêmeas. Acreditava-se que os dois organismos evoluíram juntamente, mas um estudo conduzido por Santiago Ramírez, biólogo evolucionista da University of California em Berkeley, publicado na Science no final de 2011, revelou que as abelhas surgiram antes, propondo que as duas são mais independentes do que se pensava anteriormente.

O texto de Ramírez mostra que, embora as orquídeas pareçam bem adaptadas às abelhas – tendo desenvolvido odores que as abelhas apreciam e mecanismos para depositar pólen no corpo dos insetos –, as abelhas são muito menos especializadas. Elas coletam aromas de mais de 700 espécies de plantas e polinizam várias delas. “As abelhas e plantas interagem, mas sabemos pouco sobre como essas redes de interação evoluem”, segundo Ramírez.

Maior conhecimento sobre as abelhas poderia ajudar cientistas a entender seu papel na polinização de orquídeas tropicais, muitas delas em perigo de extinção. As abelhas correm perigo, ameaçadas pelo desmatamento e degradação da terra nativa nas Américas do Sul e Central, e são pressionadas também por processos que dizimam o hábitat e fontes de alimento. André Nemésio, pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, que estuda essas criaturas esquivas, preocupa-se que esse aprendizado sobre as abelhas não será rápido o suficiente para salvá-las. “Abelhas de orquídeas são solitárias e tímidas; quase não são vistas na floresta”, observa ele. Além disso, como ninguém sabe exatamente a importância das abelhas para as plantas polinizadas por elas ou para seus predadores, as consequências de perdê-las são outro mistério.

Retirado de http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/abelhas_ocupadas.html em 27/07/2012.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Planta Amazônica é testada como inseticida orgânico


A Embrapa Acre e a Universidade Federal de Viçosa (MG), estão pesquisando o uso de óleo de pimenta-de-macaco (Piper aduncum) como inseticida orgânico. A planta é uma espécie nativa, entre outras regiões, da Amazônia.

O projeto de pesquisa, que deve durar dois anos, vai ser executado primeiramente lavouras de milho. Além da função de inseticida, o óleo também está sendo testado como sinérgico, ou seja, uma substância utilizada para aumentar a potência de inseticidas comerciais, o que permite reduzir as doses de produto químico aplicadas.
http://www.globoamazonia.com/

Mais uma vez, a Amazônia demonstra que sua biodiversidade necessita ser explorada de maneira sustentável pelo ser humano. Quem enxerga a riqueza da floresta pensando apenas em madeira, na verdade não vê o espírito da natureza.

O homem pode retirar daquela selva, centenas de produtos benéficos como remédios, cosméticos e agora como vimos até inseticidas poderão ser produzidos a partir de extratos naturais. Esse é o verdadeiro valor em se preservar e aprender a conviver harmonicamente com o ecossistema.

Se derrubarmos a Amazônia, produzir-se-ão móveis belos e requintados, que serão devorados por cupins dentro de algumas décadas. Se a amazônia for preservada, poderemos usufruir da verdadeira riqueza natural durante muitos séculos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 13

13. O Cerrado, que é o segundo maior Bioma brasileiro, ocupa aproximadamente 2 milhões de hectares e apresenta grande biodiversidade, devido principalmente à influência de outros biomas com os quais mantém contato (Floresta Amazônica, Floresta Atlântica, Caatinga, Matas Secas e Pantanal). Entretanto, o Cerrado vem sofrendo com grandes desmatamentos desde a década de 70, uma vez que não é protegido por lei, e sua área plana fez com que fosse considerado o local ideal para o desenvolvimento de grandes culturas e pastagens. Assim, o Cerrado sempre foi visto como uma fronteira agropastoril, onde, através da correção do solo ácido, tudo se produz.

Com relação ao aspecto geral da vegetação do Cerrado, é correto afirmar:

(001) Apresenta árvores altas, de tronco retilínio e com casca lisa.
(002) Apresenta árvores baixas, com tronco retorcido e casca grossa como proteção ao fogo.
(004) As folhas são grandes e membranáceas, para realizar maior quantidade de fotossíntese.
(008) As raízes são superficiais para facilitar a sua fixação.
(016) As folhas são pequenas e coriáceas, para evitar a transpiração excessiva.
(032) As raízes são profundas para facilitar a absorção de água.

RESPOSTAS: 002+016+032 = 50

Caracterização típica de plantas de Cerrado: árvores de médio porte, com tronco retorcido, casca grossa, folhas coriáceas e pilosas, raízes profundas. As plantas possuem adaptações a queimadas e secas. Apesar de podermos encontrar árvores altas, de tronco retilíniio e casca lisa, como a Albizia niopoides (Profº Danilo Neves) , a questão pede as características peculiares da formação cerrado.

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 14

14. Alguns estudantes elaboraram o seguinte experimento:

Dois ramos de plantas semelhantes foram colocados em dois tubos de ensaio (A e B) contendo a mesma quantidade de água e, posteriormente, esses tubos foram vedados para evitar a evaporação. A planta do tubo A foi mantida intacta enquanto que a planta do tubo B teve suas folhas completamente recobertas com uma camada de vaselina. O esquema abaixo mostra o nível da água no início (Ni) e no final (Nf) do experimento.

Com relação a esse experimento é correto afirmar:

(001) O nível de água final foi menor no tubo A devido ao funcionamento normal dos estômatos da epiderme foliar.
(002) No tubo A, o processo de transpiração e as trocas gasosas são realizados normalmente.
(004) No tubo B, não está ocorrendo o processo de transpiração e de trocas gasosas.
(008) O nível de água final foi diferente nos dois tubos, devido ao funcionamento normal dos estômatos da epiderme foliar no tubo B, possibilitando a captação de gás carbônico para a realização da fotossíntese e, consequentemente, economizando água do sistema.
(016) O nível de água final foi maior no tubo B, devido ao funcionamento limitado dos estômatos de sua epiderme foliar que, recoberta pela vaselina, impossibilita a realização plena de troca gasosa e economiza água do sistema.
(032) O nível final da água foi diferente nos dois tubos devido ao processo de evaporação.

RESPOSTAS: 001+002+016 = 019


O experimento interfere no funcionamento dos estômatos, que regulam a perda de água no estado de vapor (transpiração) e também a troca gasosa.
Em A as folhas transpiram normalmente, reduzindo o volume de água no tubo. Em B, a vetação causada pela vaselina, impede a transpiração normal e o volume de água não diminui tanto.
Não houve evaporação, já que os tubos estavam vedados, e a água poderia sair apenas pelos estômatos, portanto ocorrendo transpiração.

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 15

15. O Brasil já adotou várias medidas alternativas com relação à demanda energética para tentar diminuir sua dependência do petróleo (fonte energética não renovável). Entre elas, pode ser citado o uso da biomassa vegetal, seja como biocombustível, com a utilização principalmente da cana-de-açúcar para a produção do álcool, seja como fonte de calor. Para o funcionamento de indústrias siderúrgicas, são necessárias fontes que forneçam uma grande quantidade de energia, e esta é encontrada no carvão vegetal. Com relação à produção do carvão vegetal no Brasil, é correto afirmar:

(001) O carvão vegetal é produzido pela queima da madeira.
(002) A produção do carvão vegetal, muitas vezes é realizada em pequenas carvoarias, e o Brasil atualmente é o maior produtor de carvão vegetal.
(004) A demanda por matéria-prima para a produção do carvão vegetal foi solucionada completamente com a utilização de áreas de reflorestamento.
(008) O eucalipto é uma espécie muito utilizada para a produção de carvão vegetal, a monocultura dessa espécie está aumentando em todo o País.
(016) A vantagem do eucalipto, para a produção de carvão vegetal, é seu lento desenvolvimento e grande biomassa, além de não agredir o ambiente, pois geralmente as monoculturas são implantadas em áreas já degradadas.
(032) O eucalipto vem sendo utilizado como carvão vegetal há várias décadas, principalmente para a fabricação de ferro-gusa e hoje sua área de cultivo continua em crescimento.

RESPOSTAS: 001+002+008+032 = 043

O carvão vegetal provêm da queima da madeira, que geralmente é de origem nativa.
No interior do Brasil existem milhares de carvoarias clandestinas, localizadas nas próprias fazendas que extraem madeira ilegalmente.
O uso do eucalipto para produção de carvão vem crescendo nos ultimos anos, principalmente o interesse pelo plantio dessa cultura, pois seu desenvolvimento é rápido comparado a outras espécies.
A fabricação do ferro-gusa possui uma demanda muito elevada de carvão vegetal, e muitas siderúrgicas possuiam seus próprios eucaliptais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Plantas Carnívoras: Terríveis contra os insetos!

Elas possuem origem dos trópicos (Sudeste da Ásia, América e Austrália), são plantas geralmente pequenas e delicadas, que por habitarem solos pobres em nutrientes como o nitrogênio, desenvolveram uma fantástica armadilha para capturar insetos.
As folhas foram modificadas para a captura e dotadas de enzimas digestivas, que podem se fechar (ativa), ou simplesmente aprisionar o inseto (passiva). Assim a planta consegue os nutrientes que não se encontram no solo, principalmente para formar a molécula de clorofila, fundamental na fotossíntese.

Os principais gêneros são: Dionaea, Drosera, Nepe
nthes e Sarracenia.


Dionaea sp.

O principio do funcionamento das armadilhas, consiste na planta atrair os insetos, da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com cores vivas e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem (presentes nas armadilhas de, Drosera) ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores. Após o inseto pousar e tocar em alguns pelos sensoriais, ocorre uma reação fisiológica, que faz fechar rapidamente a armadinha e aprisionar o inseto. As enzimas digestivas começam a atuar e dentro de algumas horas a presa está completamente digerida.

Drosera sp.

Não se deve dar carne ou insetos mortos com inseticidas, isso é o mesmo que envenená-las! Se você quiser alimentar plantas carnívoras, tem que ser com insetos vivos. Utilize uma pinça para colocar o inseto vivo na planta ou deixe ao lado da planta uma fruta (laranja por exemplo) assim o cheiro da fruta vai atrair mosquinhas das frutas e aumentar as chances da planta se alimentar.

Nepenthes sp.

Não é aconselhável estimular o fechamento da Dionaea (colocar o dedo, palito, etc) ou brincar com as plantas carnívoras! Toda vez que a armadilha se fechar sem inseto, ficará mais lenta, e da próxima vez que ela tiver a oportunidade real de capturar um inseto ela se fechará mais devagar aumentando as chances de fuga! A Constância em forçar a Dionaea a fechar as suas armadilhas sem insetos vivos acarretará na sua morte.

Portanto não brinque com suas plantas carnívoras. Vale informar que elas não são venenosas ou representam perigo para pessoas ou animais domésticos.

Essa matéria foi sugerida pelo aluno Vitor (2º ano do colégio Bionatus)




Fonte: http://www.carnivoras.net/loja/index.php
http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html
http://www.plantascarnivoras.com.br/


sábado, 27 de junho de 2009

A árvore artificial!



Isso mesmo, os cientistas norte-americanos (pra variar) conseguiram criar uma árvore artificial. Pra que? Fazer fotossíntese? Dar frutos? Fazer sombra (para isso não era preciso criar uma árvore, não é mesmo?). Nenhuma das respostas anteriore; eles conseguiram reproduzir em laboratório uma das maravilhas da natureza que só as plantas conseguem fazer; desafiar a lei da gravidade conduzindo água do solo até as folhas sem gastar energia.

As plantas não se esforçam em nada para fazer esse trabalho, tudo ocorre graças a um rede de finíssimos tubos chamado de xilema, que conduzem a água sem gasto de energia, através da propriedade de capilaridade. Imaginem o esforça que uma sequoia faria para conduzir água do solo pelos seus 115m de altura, a mesma de um prédio de 30 andares.

Os cientistas criaram um pedacinho de hidrogel (mesmo material de lentes de contato) de 6cm de altura por 1mm de espessura, que imita o processo das plantas. Essa nova tecnologia pode ser usada em prédios (para que a água suba até os apartamentos sem gasto de energia), na descontaminação de solos poluídos, e até em um novo tipo de usina hidrelétrica, que nao dependeria de rios e lagos. Segundo o cientista Abraham Stroock, da Universidade de Cornell, a árvore artificial poderia puxar a água até 100m de altura. Impressionante.

sábado, 2 de maio de 2009

E o dia em que a Terra parar?


E se por acaso, nosso planeta vier a parar? O que aconteceria com a vida na Terra? Lógico que a primeira resposta é a de que a vida deixaria de existir; mas como?

O fim do movimento de rotação da Terra já foi tema de vários filmes como o sucesso recente "O dia em que a Terra parou", com Keanu Reeves. De fato, nem mesmo os cientistas sabem exatamente quais seriam as verdadeiras consequências disso para os seres vivos, no entanto, uma coisa é fato: seria uma catástrofe inimaginável.

Para o professor Marcelo Knobel, do Instituto de Física da Unicamp, se a Terra parasse de girar, o planeta sofreria os efeitos da inércia, uma vez que sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h (em uma latitude de 45°) para zero. Desta forma, todas as construções sobre a superfície terrestre desabariam, além disso, fortíssimos terremotos sem igual assolariam a face da Terra.

Em médio e longo prazo, praticamente todos os ecossistemas seriam destruídos; provavelmente algumas espécies de regiões abissais poderiam sobreviver, já que têm a vida baseada na quimiossíntese. Essa destruição se daria pelo fato de que, nestas condições, o dia terreno passaria a durar um ano, metade dele com luz solar e a outra metade nas trevas, o que destruiria todos os seres vivos por calor ou frio extremo.

Por calor, pelo fato de que haveria uma evaporação intensa de água dos oceanos do lado dia, aumentando o efeito estufa, e, consequentemente, as temperaturas, que poderiam chegar a níveis exorbitantes. Por frio, pelo fato de que as correntes oceânicas do lado noite formariam camadas de gelo muito espessas, que não derreteriam nem se estivessem no lado dia, desencadeando uma eterna era glacial.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Filtro solar para plantas??


Você pode achar que apenas nós humanos sofremos quando em exposição excessiva aos raios do sol, mas esta enganado, as plantas também sofrem com isso. Os raios solares (bons) fornecem energia para os vegetais realizarem a fotossíntese, mas também fornece raios ultravioletas (maus) que são capazes de destruir o DNA, causando a morte celular ou a evolução para um câncer (plantas também podem ter câncer). Muitas espécies são adaptadas a viver em lugares com alta taxa de radiação solar, com por exemplo, os trópicos, onde as plantas apresentam cutícula espessa e pelos que protegem as folhas.

A revista Superinteressante deste mês tras uma reportagem que trata deste assunto e aborda a invenção de um filtro solar para plantas, o Purshade, desenvolvido por cientistas norte-americanos, que ja foi considerado uma das maiores invenções de 2008.

Esse filtro é composto por cálcio e boro, que é pulverizado nas lavouras de maçãs, mangas, abacates, romãs, uvas, tomates, pepinos, melões, berinjelas, cerejas, figos, cebolas, alhos e batatas, que são sensiveis a altas taxa de radiação.

A ideia de criar um protetor solar para as plantas surgiu por causa do buraco na camada de ozonio que está deixando passar cada vez mais raios ultravioletas. "Considerando que as mudanças climáticas e a escassez de água, é importante combater o estresse causado pelo sol nas plantantações", diz o hidrólogo Eric Wood, da Universidade Princeton, que criou o protetor solar.
BIOCISTRON .