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domingo, 12 de agosto de 2012

"Pesquisadores descobrem como aranha respira embaixo d'água"



A teia que aranhas mergulhadoras constroem e enchem de ar para formar uma bolha funciona como uma guelra de peixe, permitindo que os aracnídeos permaneçam embaixo da água por longos períodos de tempo, um estudo revelou.

A espécie, conhecida como Argyroneta aquatica, habita pequenos lagos e riachos de pouca correnteza na Europa e Ásia. 

Elas passam praticamente toda a vida sob a água, se acasalando, colocando ovos e capturando suas presas em suas bolhas. 

Em estudo publicado na revista científica Journal of Experimental Biology, cientistas mediram a quantidade de oxigênio dentro e também na área externa em torno da bolha.

Eles concluíram que a bolha funciona como uma guelra, extraindo oxigênio dissolvido na água e dispersando dióxido de carbono acumulado no interior.

O mecanismo permite que elas subam à superfície apenas uma vez por dia ou menos, em vez de a cada 20 ou 40 minutos, como se pensava anteriormente.


Saiba mais

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lago na Argentina 'reproduz condições primitivas da Terra'


Em um lago remoto, a 4,5 mil metros acima do nível do mar e em um hábitat com pouco oxigênio, vivem as "superbactéras". Esses milhões de organismos resistentes a extremos, descobertos por uma equipe de investigadores da Argentina, poderiam ajudar a revelar como começou a vida na Terra e como seria possível sobreviver em outros planetas.

A descoberta se deu no lago Diamante, na província de Catamarca, no noroeste da Argentina - um espelho de água no meio de uma cratera vulcânica que, segundo os especialistas, é o mais próximo do ambiente primitivo da Terra que existia há 3,4 bilhões de anos atrás.

"Estas lagoas e as bactérias que sobrevivem nelas guardam o segredo de mecanismos de resistência a condições extremas que podem ter muitas aplicações biotecnológicas", disse à BBC Mundo a microbióloga María Eugenia Farías, do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet, na sigla em espanhol).

Se as bactérias são capazes de sobreviver neste ambiente inóspito, sugerem os pesquisadores, talvez pudessem também sobreviver em um hábitat como o do planeta Marte.

A pesquisa se insere na chamada ciência da astrobiologia, que investiga possíveis formas de vida extraterrestre.

Na composição das águas dessas lagoas, muitas variáveis são extremas. No lago Diamante, por exemplo, a salinidade é cinco vezes maior do que no oceano e o arsênio, 20 mil vezes mais concentrado que na água considerada potável.

A alcalinidade é altíssima, a pressão do oxigênio é muito baixa e a radiação ultravioleta, elevada. As variações da temperatura também são extremas, com oscilações de até 40ºC entre o dia e a noite.

"Essas condições são muito semelhantes às da Terra primitiva, quando não havia camada de ozônio, e às de Marte, onde tampouco (a camada) existe. Nós sabemos que em Marte há água, ou houve água em outros momentos, e na Terra primitiva também havia água, porque foi daí que a vida evoluiu", disse Faría.

"É como um fóssil vivo: estamos encontrando o ecossistema mais antigo da Terra, vivo e se desenvolvendo nas condições mais semelhantes possível à da Terra primitiva."

Agora queremos estudar o DNA completo de todas estas comunidades de bactérias e estudar os genes que lhes ajudam a viver nestas condições. Isto pode nos dizer muito sobre nosso passado", disse Farías.

retirado de http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/08

terça-feira, 2 de março de 2010

Um animal que se alimenta de luz!


Sim senhores, ele existe. É um molusco meio estranho que vive no oceano Pacífico, próximo aos EUA. Trata-se de um híbrido entre um animal e uma planta, que portanto possui a capacidade de realizar a fotossíntese.
A lesminha é chamada de Elysia chlorotica e desenvolveu esta habilidade graças a incorporação de genes das algas ingeridas por ela. O gene é o psbO e possibilita ao molusco ser o primeiro animal a se alimentar somente de H2O e CO2 com uma ajudinha da luz.
Estima-se os bichinhos se alimentavam das algas e utilizavam os cloroplastos delas para fazer a fotossíntese.
Os pesquisadores ainda não sabem como o molusco conseguiu se transformar em planta, mas tudo indica se tratar de um caso clássico de seleção natural. Um indivíduo de uma população teria sofrido mutação, levado vantagem por conseguir se alimentar de luz e transferido a habilidade aos descendentes.
Isso, depois de melhor estudado e documentado, pode ser um marco na biologia em que conhecemos, onde animais são heterótrofos e plantas autótrofos. O homem pode querer produzir outros animais assim, inclusive a própria raça humana, pois se nós utilizassemos o sol como energia, não precisaríamos brigar por alimentos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

'Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção, diz jornal

O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. O risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.

O inchado habitante das profundezas, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente. Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.

Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).

"As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.

Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.


Se quiser saber mais sobre animais das profundezas, acesse essa reportagem anterior: Nas Profundezas do oceano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Uma mutação asiática protege contra a malária


Uma mutação comum no sudeste da Ásia, que causa anemia também oferece proteção contra a malária, segundo um novo estudo.

Os cientistas já sabem que a longa batalha dos humanos contra a malária moldou nosso genoma. Um terço dos africanos subsaarianos, por exemplo, carregam uma mutação que causa a anemia falciforme, mas que também protege contra a malária: As hemácias em forma de foice (falciforme) impedem que o parasita da malária entre. Os pesquisadores identificaram outras mutações com essa, mas quase todas protegem apenas contra o Plasmodium falciparum, parasita transmitido pelo mosquito Anopheles, que mata mais de um milhão de pessoas anualmente.


No presente estudo, o geneticista Anavaj Sakuntabhai do Instituto Pasteur de Paris e seus colegas examinaram uma mutação no gene que codifica a glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), uma enzima que ajuda a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres. Mutações na G6PD podem causar icterícia nos recém-nascidos, anemia pós-infecção de certos patógenos, e outros problemas. Algumas dessas mutações são muito comuns em determinadas áreas, incluindo partes da Ásia e África. Assim, os pesquisadores possuem fortes suspeitas que essa mutação pode ter um lado bom - talvez gere proteção contra a malária, dado que a G6PD é importante nas células vermelhas do sangue. Mas os estudos sobre o P. falciparum na África não obtiveram uma ligação convincente.


O grupo de Sakuntabhai voltou sua atenção para a Tailândia, onde o P. falciparum e seu primo menos conhecido, o P. vivax, causam a malária. A equipe focou seu estudo numa mutação do G6PD apelidada de Mahidol. Sakuntabhai e seus colegas realizaram um estudo genético de 384 pessoas - a maioria deles pertencentes a um grupo étnico chamado de Karen - no distrito de Phung Suan na Tailândia, onde a malária é prevalente. A freqüência da mutação Mahidol foi de 24%, e usando um teste chamado intervalo haplótipo - uma técnica que ajuda a rastrear a mutações recente no genoma - a equipe descobriu que a seleção natural de fato havia favorecido a mutação, a cerca de 1500 anos atrás. Os cientistas pensam que a malária se espalhou juntamente com a agricultura humana, que criou pequenos charcos de água parada, onde os mosquito utilizavam para reprodução.

Nos estudos clínicos, a equipe mostrou que a mutação Mahidol realmente faz a diferença. Ao longo de um período de 7 anos, as pessoas com a mutação tinham aproximadamente o mesmo número de episódios de malária, comparados a não portadores desta mutação; mas a mutação diminuiu o número de P. vivax em seu sangue. As mulheres que tinham uma cópia do gene tiveram 30% menos parasitas, aquelas com duas cópias tinham 61% menos. Como o G6PD está no cromossomo X, os homens podem ter no máximo uma cópia, apresentando 40% menos parasitas do que os controles. "O parasita não tem sucesso, não consegue crescer também", diz Sakuntabhai. Mas o Mahidol não tem efeito sobre os números de P. falciparum.

P. vivax
não é um assassino tão eficiente como o P. falciparum, e hoje a maioria das pessoas podem comprar drogas para tratá-lo. Mas no passado, as pessoas teriam sofrido com os repetidos e duradouros ataques de P. vivax. As reduções na densidade dos parasitas observadas no portadores de Mahidol podem ter prolongado consideravelmente a vida dessa pessoas, o que permitiu-lhes terem mais filhos.


Sakuntabhai
acrescenta que, mesmo hoje, o P. vivax pode ser um problema de saúde maior do que se tem notícia. Um estudo publicado no ano passado na revista PloS Medicine mostrou que o P. vivax mata muitas crianças na Papua Nova Guiné, podendo causar anemia mais de um mês depois da infecção. "O conselho é, não devemos subestimar P. vivax, e sim estudá-lo cada vez mais".


By Martin Enserink ScienceNOW Daily News 11 December 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 06

06. Em relação às doenças parasitárias que afetam o homem, é correto afirmar:

(001) O nematódeo Necator americanus é causador da oxiurose no homem.
(002) O popular “bicho-geográfico” é causado por larvas do nematódeo Ancylostoma duodenale que penetram na pele humana causando intensa coceira e deixam linhas sobre o corpo semelhantes a traçados de mapas.
(004) O trematódeo Schistosoma mansoni provoca no homem a esquistossomose, caracterizada por aumento abdominal, popularmente conhecido como “barriga d’água”.
(008) No Brasil, o nematódeo Wuchereria bancrofti causa a filariose doença também conhecida como “elefantíase”.
(016) No caso da teníase no homem, o bovino é hospedeiro intermediário da Taenia solium, e o suíno é hospedeiro intermediário da Taenia saginata.
(032) A doença ancilostomíase, conhecida por “amarelão”, é causada pelo nematódeo Ascaris lumbricoides.

RESPOSTAS: 004+008 = 012

O causador da oxiurose em humanos é o Enterobius vermucularis. O "bicho-geográfico" é causado pela larva dos parasitas Ancylostoma brasiliense e A. caninum, que habitam gatos e cães. O bovino é o hospedeiro intermediário da Taenia saginata e o suíno da Taenia solium. O amarelão é causado pelo Necator americanus ou Ancylostoma duodenale.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vestibular UFMS 2010 - Biologia - QUESTÃO 13

13. O Cerrado, que é o segundo maior Bioma brasileiro, ocupa aproximadamente 2 milhões de hectares e apresenta grande biodiversidade, devido principalmente à influência de outros biomas com os quais mantém contato (Floresta Amazônica, Floresta Atlântica, Caatinga, Matas Secas e Pantanal). Entretanto, o Cerrado vem sofrendo com grandes desmatamentos desde a década de 70, uma vez que não é protegido por lei, e sua área plana fez com que fosse considerado o local ideal para o desenvolvimento de grandes culturas e pastagens. Assim, o Cerrado sempre foi visto como uma fronteira agropastoril, onde, através da correção do solo ácido, tudo se produz.

Com relação ao aspecto geral da vegetação do Cerrado, é correto afirmar:

(001) Apresenta árvores altas, de tronco retilínio e com casca lisa.
(002) Apresenta árvores baixas, com tronco retorcido e casca grossa como proteção ao fogo.
(004) As folhas são grandes e membranáceas, para realizar maior quantidade de fotossíntese.
(008) As raízes são superficiais para facilitar a sua fixação.
(016) As folhas são pequenas e coriáceas, para evitar a transpiração excessiva.
(032) As raízes são profundas para facilitar a absorção de água.

RESPOSTAS: 002+016+032 = 50

Caracterização típica de plantas de Cerrado: árvores de médio porte, com tronco retorcido, casca grossa, folhas coriáceas e pilosas, raízes profundas. As plantas possuem adaptações a queimadas e secas. Apesar de podermos encontrar árvores altas, de tronco retilíniio e casca lisa, como a Albizia niopoides (Profº Danilo Neves) , a questão pede as características peculiares da formação cerrado.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Recifes de corais atuam como filtro solar


Viver em um recife de coral é como viver em uma cama de bronzeamento. Quando os raios do sol brilham através da água e refletem no recife, eles atingem diretamente os corais, as algas e outros habitantes daquela região. Então, o que evita que essas criaturas sejam fritas pelo sol? Um novo estudo sugere que os recifes de corais atuam como um filtro solar, absorvendo luz ultravioleta e limitando os danos causados aos habitantes do recife.

Estudos anteriores descobriram que o exoesqueleto de carbonato de cálcio dos corais que formam os recifes tornam-se fluorescentes sob luz ultravioleta, o que sugere que eles absorvam os raios UV. Para ver se este material protege os organismos que vivem nos recifes, a bióloga marinha Ruth Reef da Universidade de Queensland, na Austrália, e seus colegas estudaram anêmonas do mar (Aiptasia pulchella), que possuem tecidos semelhantes aos corais e também servem como abrigo para as algas fotossintetisantes.

A equipe colocou as anêmonas no topo de esqueletos de corais e sobre fitas brancas no laboratório. Ao contrário da fita, os esqueletos absorveram quase todos os raios ultravioleta, emitindo-la como luz fluorescente amarela, como relataram os pesquisadores. Além do mais, as anêmonas colocados nos corais receberam quatro vezes menos radiação UV e mostraram prejuízos sete vezes menores em seu DNA do que aqueles colocados sobre a fita. A equipe percebeu este efeito, mesmo quando o solo era composto de esqueletos triturados em um pó fino, sugerindo que a proteção deve-se à química do exoesqueleto do coral, e não pela dispersão dos raios UV em sua superfície rugosa e complexa.

Muitos dos organismos fotossintéticos que vivem nos oceanos também são capazes de produzir carbonato de cálcio. Essa capacidade pode ter começado para proteger os seres da radiação ultravioleta, diz Reef. "A calcificação começou por volta de 600 milhões de anos, quando os níveis de raios UV eram muito maiores do que hoje." Além disso, durante a explosão cambriana, cerca de 530 milhões anos atrás, a abundância e diversidade aumentaram, o que pode ter refletido "na necessidade de "construção de corais" que surgiram durante essa Era em que muitos organismos, moveram-se para águas rasas, ricas em oxigênio, onde os níveis de raios UV eram muito altos ", acrescenta ela.

Escorpiões, aranhas e outras criaturas também possuem fluorescência quando expostas à luz ultravioleta, o que sugere que o efeito de filtro solar evoluiu mais de uma vez. Texto de Charles Choi ScienceNOW Daily News 30 November 2009

Os corais são comprovadamente importantes para a manutenção da vida marinha, pois servem de abrigo e "berçario" para muitas espécies. Agora, com esse estudo, pode-se acrescentar a proteção contra os raios ultravioleta que não é um problema somente do ser humano, mas também de todos os seres vivos.

A destruição dos recifes de corais levará a uma grande perda de biodiversidade marinha da região, pois os peixes perderão suas casas, e ainda de quebra torrarão ao sol de um lugar que um dia já foi um paraíso.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Plantas Carnívoras: Terríveis contra os insetos!

Elas possuem origem dos trópicos (Sudeste da Ásia, América e Austrália), são plantas geralmente pequenas e delicadas, que por habitarem solos pobres em nutrientes como o nitrogênio, desenvolveram uma fantástica armadilha para capturar insetos.
As folhas foram modificadas para a captura e dotadas de enzimas digestivas, que podem se fechar (ativa), ou simplesmente aprisionar o inseto (passiva). Assim a planta consegue os nutrientes que não se encontram no solo, principalmente para formar a molécula de clorofila, fundamental na fotossíntese.

Os principais gêneros são: Dionaea, Drosera, Nepe
nthes e Sarracenia.


Dionaea sp.

O principio do funcionamento das armadilhas, consiste na planta atrair os insetos, da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com cores vivas e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem (presentes nas armadilhas de, Drosera) ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores. Após o inseto pousar e tocar em alguns pelos sensoriais, ocorre uma reação fisiológica, que faz fechar rapidamente a armadinha e aprisionar o inseto. As enzimas digestivas começam a atuar e dentro de algumas horas a presa está completamente digerida.

Drosera sp.

Não se deve dar carne ou insetos mortos com inseticidas, isso é o mesmo que envenená-las! Se você quiser alimentar plantas carnívoras, tem que ser com insetos vivos. Utilize uma pinça para colocar o inseto vivo na planta ou deixe ao lado da planta uma fruta (laranja por exemplo) assim o cheiro da fruta vai atrair mosquinhas das frutas e aumentar as chances da planta se alimentar.

Nepenthes sp.

Não é aconselhável estimular o fechamento da Dionaea (colocar o dedo, palito, etc) ou brincar com as plantas carnívoras! Toda vez que a armadilha se fechar sem inseto, ficará mais lenta, e da próxima vez que ela tiver a oportunidade real de capturar um inseto ela se fechará mais devagar aumentando as chances de fuga! A Constância em forçar a Dionaea a fechar as suas armadilhas sem insetos vivos acarretará na sua morte.

Portanto não brinque com suas plantas carnívoras. Vale informar que elas não são venenosas ou representam perigo para pessoas ou animais domésticos.

Essa matéria foi sugerida pelo aluno Vitor (2º ano do colégio Bionatus)




Fonte: http://www.carnivoras.net/loja/index.php
http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html
http://www.plantascarnivoras.com.br/


domingo, 8 de março de 2009

Nas profundezas do oceano!

Ao contrário do que muitos pensam, o planeta Terra ainda possui lugares praticamente inexploráveis. Claro, com a imensidão das florestas tropicais, topo de montanhas de difícil acesso, e as geleiras dos pólos ártico e antártico, ainda existe muitos locais para o homem explorar e descobrir animais e plantas ainda não descritas. Mas nenhum destes habitats se compara às profundezas dos oceanos, praticamente tão desconhecidos como qualquer galáxia.

De acordo com o documentário Planeta Azul do Discovery Channel, mais de 60% da Terra é coberta por águas de mais de 1.000m de profundidade, sendo este, o maior e o mais inexplorado habitat do planeta. Mais pessoas viajaram ao espaço do que chegaram às profundezas do oceano.

Nestas regiões não existem plantas ou algas que sirvam como base da cadeia alimentar, pois em muitos casos a luz do sol não ultrapassam 200m, deste modo, os animais que vivem ali, precisam se adaptar às condições que são muito diferentes das que conhecemos, como pressão, temperatura, luz, salinidade, o que faz com que estes animais desenvolvam ferramentas únicas para predação, diversidade e reprodução.

Devido à falta de luz, muitos predadores produzem bioluminescência, geralmente uma associação com bactérias que serve para capturar presas, desviar atenção de predadores e se comunicar com membros da mesma espécie. Um destes predadores é o peixe-pescador (angler fish), que para poupar energia, adota uma estratégia de "senta-espera" em que atrai a presa com sua barbatana luminescente e a captura com longos dentes curvados para dentro, o que impede a fuga das presas. Esta criatura que lembra mais um filme de horror, foi fielmente reproduzido pelo filme "Procurando Nemo" e pode ser conferido na figura abaixo.
Outro estranho habitante das profundezas é um pequeno peixe de 15cm de comprimento chamado Micropinna microstoma que possui cabeça transparente e grandes olhos tubulares que podem ver acima e por dentro da cabeça dele. Os olhos, protegidos por um escudo verde transparente, podem captar mínimas intensidades de luz, e visualizar presas e predadores que se movimentem além do alcance dos olhos normais, que ficam na parte frontal da cabeça.

O aumento da pressão nas profundezas também é um fator que influencia muitos animais que vivem neste ambiente. A medida que a profundidade aumenta em 10m, a pressão aumenta em 1atm, podendo chegar a 1.000atm nos locais mais profundos, o que exige dos animais uma estrutura diferente, sendo que, os que possuem ossos e carne em estado gelatinosos, tem uma maior capacidade de suportar essas pressões.
A lula-colossal é o maior molusco existente e pode chegar a mais de 10m de comprimento de pesar mais de 2 toneladas. Ela vive entre 2.000 e 2.200m de profundidade. A lula-colossal possui ganchos nos tentáculos que possibilita que ela escape do seu mais voraz predador, a baleia cachalote.
Nas profundezas devido a ausência de luz, a base da cadeira alimentar é feita por bactérias quimiossintetisantes que utilizam o enxofre que brotam das fontes termais (acima de 150ºC) para produzir alimento. Um caranguejo muito esperto, possui patas cabeludas que abrigam colónias destas bactérias, e as utiliza como alimento. Os cientistas afirmas que esses pêlos pode ser sensoriais e ajudam a encontrar comida ou companheiras.

Estranho mundo das profundezas!!
BIOCISTRON .